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6 dicas para fazer a travessia do Himalaya em duas rodas

Para os amantes de motociclismo e aventura, existe uma viagem que não podem deixar de fazer: a travessia do Himalaya. Aproveitando as belas paisagens da região, o passeio proporciona uma experiência incrível pelas altas estradas do Ladack, conhecido como o Pequeno Tibet, no norte da Índia.

Contudo, é preciso preparar-se corretamente e planejar a viagem com cuidado, para evitar contratempos e conseguir aproveitar a sua aventura. Por isso, indicamos um roteiro especializado e apresentamos aqui 6 dicas sobre como fazer a travessia do Himalaya em duas rodas. Acompanhe!

 

1. Escolha a melhor época para a viagemTravessia do Himalaya de motos

Por causa das condições climáticas  a melhor época  para a pilotagem é entre o final de junho e início de setembro — verão do hemisfério norte —, quando as temperaturas costumam ser mais elevadas. Porém, esses períodos variam de acordo com o clima e a queda de neve, imprevisíveis no Himalaia, podendo causar inundações pelo derretimento de gelo e deslizamentos de terra.

Escolher a melhor época para a viagem é fundamental para encontrar as estradas abertas e diminuir as chances de acidentes causados pelas condições 

2. A moto certa

A forma clássica de fazer a travessia é com uma moto Royal Enfield, originalmente britânica e atualmente fabricada na Índia. Opte pelo modelo “Himalayan” com motor de 400cc e desenvolvida especialmente para as estradas da região. Contar com uma boa empresa de apoio na organização pode ser a garantia  de que as motocicletas estejam revisadas e em boas condições para sua melhor performance nas estradas. 

Vale lembrar, ainda, que, no trajeto, a moto pode sofrer algumas avarias e necessitar de reparos. Por isso, contamos em toda nossa travessia  com mecânico e carro de apoio para levar bagagens, combustível, peças sobressalentes e alimentos. Temos amplo conhecimento do trajeto e de peculiaridades locais que nos fazem oferecer uma aventura segura pelos terrenos do remoto Ladack. 

Travessia do Himalaya de motos

3. Planeje a melhor rota

A cordilheira do Himalaya estende-se por mais de 2mil km, passando por diversos países. A rota, no Ladack, em pleno Himalaya Indiano, não é uma viagem para quem tem pressa: as estradas são complicadas, e alguns trechos são ainda mais difíceis. A viagem deve ser feita com calma, para apreciar os lindos cenários da região.

Se o ritmo do itinerário for bem planejado, o viajante nem precisará ser um especialista em motociclismo para ter o gostinho das rotas magníficas no Himalaya.

 

4. Prepare-se fisicamente

Travessia do Himalaya de motosO preparo físico é importante para conseguir lidar com as condições climáticas e o tempo de pilotagem necessário. Apesar de a distância não ser tão grande, as condições climáticas e da estrada podem dificultar o passeio.

É fundamental estar acostumado a pilotar por várias horas e familiarizado com técnicas de off-road, que podem ser necessárias em alguns trechos. Você precisará de mais ou menos o mesmo equipamento clássico da moto. Escolha equipamentos que mantenham você seguro: luvas, casacos, calças, botas de tornozelo alto e acima de tudo um bom capacete. A roupa técnica térmica é muito útil para mudanças de temperatura. Não esqueça seu cachecol para protegê-lo contra a poeira, um bom par de óculos de sol e protetor solar. Se você preferir o seu saco de dormir do que usar os cobertores dos locais de pernoite, leve-o com você.​

5. Tenha cuidado com o mal de altitude

A maior parte da viagem é feita em grandes altitudes, superior a 3 mil metros acima do nível do mar, com trechos ainda mais altos. Nessas situações, os viajantes podem sofrer o mal de altitude ou mal agudo da montanha.

Travessia do Himalaya de motosO mal da montanha é um risco constante em viagens no Himalaya. As boas rotas são aquelas projetadas tendo em mente os níveis de altitude, com preferência por escaladas graduais e uma quantidade limitada de tempo gasto em alta altitude (passagens de montanha). Busque acompanhamento de equipe local especializada para dar apoio e ter todos os conselhos que você precisa sobre como se aclimatar com êxito.  Se sentir  os sintomas (dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, insônia …) , não exite em pedir conselhos de alguém mais experiente no assunto. 

Beba muita água, limite a ingestão de álcool e evite muito esforço físico. Certifique se de que haverá cilindro de oxigênio no veículo de suporte.

 

6. Cuidados na alimentação

Esta também é uma aventura culinária! Você encontrará a cozinha local e ocidental sempre que possível. Para aqueles com paladar sensível, peça algo “não picante”. Para o almoço, seu guia às vezes organiza um piquenique e fará o melhor para atender aos gostos de todos. O mesmo acontece com dietas vegetarianas ou especiais, como sem glúten e veganos, desde que seja avisado com antecedência.

Travessia do Himalaya de motos

Você está pensando em fazer a travessia do Himalaia em duas rodas? Veja aqui uma sugestão de roteiro detalhado ou  entre em contato com a Venturas e planeje a sua viagem!

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Jota Marincek

Viajante por natureza. Toda vida dedicada ao turismo de natureza e vivências em culturas exóticas. Formado em turismo (ECA - USP), fundou em 1992 a empresa especializada Venturas Viagens. Até hoje, aos 49 anos, acompanha grupos em viagens como, Tailândia, Vietnã, Camboja, Butão, Patagônia ou expedições ao Monte Roraima, trekking no Nepal entre outras. Em 2016 concebeu e criou o programa de vídeo-dicas "Conta Tudo e não esconde nada" , que disponibiliza conteúdo gratuito sobre turismo de natureza no canal Venturas Viagens no youtube.

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