Eles podem ser um pesadelo ou sua salvação. Podem azedar ou enriquecer muito sua viagem. O guia de viagem pode tornar sua viagem muito mais confortável e agregar informações preciosas, mas também pode ser um mala e atrapalhar mais que ajudar. Entenda aqui os prós e contras de contratar um guia de viagem e em quais situações ele se faz essencial.
Para imergir em novas cidades
Eis que você voa pela primeira vez na vida para uma grande metrópole estrangeira como Nova York, Paris ou Londres. Não tem firmeza na língua local, mas muita vontade de rodar e conhecer tudo ao redor, apesar de estar repleto de dúvidas sobre como locomover-se na cidade. E aí alguém te sugere contratar um guia, um anjo que vai ajudar nessa empreitada fantástica que é explorar um novo lugar.
Nem que seja por algumas horas, essa pessoa que se comunica bem na língua do país em questão pode acompanhá-lo em um passeio, dar dicas sobre como pegar o ônibus e o metrô na região, sugerir bons bares e restaurantes.
E se esse guia é exclusivo, ou seja, não lidera um grupo e, sim, apenas você e seus acompanhantes, melhor ainda. Se não gostou de um programa, é só comunicar e partir para a próxima atração.
Guia de viagem amigo
Se gosta de roteiros autênticos e tem pouca paciência para esperar grupos, pegar filas e comer em restaurantes lotados e não pode pagar pelo conforto de ter um guia privativo exclusivo, certamente o guia de viagem amigo é a sua melhor opção.
Explicamos melhor: sabe aquele amigo seu que morou fora por um tempo e conhece um monte de gente em Paris? Pois então, peça para que ele compartilhe os contatos com você, mande mensagem para as pessoas e veja quem está disponível para dar uma volta.
Essa é a melhor forma de conhecer novas pessoas e locais inéditos, pouco frequentados por estrangeiros e muito visitados por locais. Geralmente quem já viveu por um período fora do país acaba conhecendo estrangeiros apaixonados pelo Brasil, que muitas vezes arranham o português ou mesmo brasileiros que estão há anos fora e ficam felizes em compartilhar seu conhecimento sobre o país estrangeiro com os conterrâneos.
Guia de viagem de trilha
Ao contrário das grandes cidades que possuem ampla estrutura com rede transporte, fácil comunicação e acesso a hospitais e clínicas, aqui a situação se inverte e a figura do guia se faz essencial quando falamos em trilhas em cenários naturais, como a do Vale do Pati, na Chapada Diamantina, que pode durar até cinco dias.
A presença de um guia durante este tipo de viagem vai trazer segurança, pois além, de conhecer a dinâmica natural do ambiente e deter técnicas de sobrevivência na mata, ele vai garantir que você e seus companheiros não se percam durante o percurso.
Lembre-se apenas de contratar profissionais capacitados e vinculados a agências de turismo locais. Afinal, não dá para entrar no mato com um desconhecido qualquer.
Em trekkings de longa duração ou em altitudes elevadas, como os que são feitos nos Andes ou no Himalaia (Nepal, Butão, Norte da índia), a presença de um bom guia é imprescindível, pois além saber avaliar o seu estado de saúde para poder seguir subindo ou ter de descer a montanha, ele é responsável pela harmonização do grupo e, um grupo bem harmonizado faz de cada dia uma conquista, sempre com muita alegria.
A regra sobre o guia de trilha não se limita apenas aos percursos que duram dias, mas também aos passeios que duram apenas algumas horas. Em caminhadas por locais selvagens em que se passa por muitas praias, como a ilha de Boipeba, por exemplo, é sempre bom ter um guia local ao lado para controlar os horários das marés e fazer com que o passeio seja seguro.
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