Tem coisa melhor do que experimentar alguns dias na natureza? Curtir uma revigorante caminhada em meio ao verde, refrescar-se numa cachoeira de águas cristalinas ou respirar o ar puro da montanha? Com a chegada do verão, esse tipo de destino (junto com as praias, claro!) é o preferido de quem ama viajar.
O problema está nos mosquitos, borrachudos e muriçocas, que batem ponto nesses lugares. Basta ficar um segundo parado que eles atacam, fazendo estapearmo-nos furiosamente para afastá-los — muitas vezes, sem sucesso. Além de irritantes, esses insetos podem ser um perigo, visto que o Aedes Aegypti anda disseminando várias doenças por aí.
Claro que há remédio: basta aplicar um repelente que a gente consegue manter essas pestinhas bem longe de nós. Mas, antes que você saia correndo até a farmácia ou ao supermercado mais próximo, temos uma sugestão: que tal produzir um eficiente repelente caseiro para levar em suas viagens?
Saiba, neste post, por que essa medida é inteligente e como fazer seu próprio repelente em casa. Confira:
Por que não usar o repelente industrializado?
Se você achou estranha a ideia de fabricar o próprio repelente, temos a informar que as versões industrializadas do produto carregam agentes químicos que podem causar prejuízos à saúde.
O principal vilão, no caso, é o composto dietiltoluamida, mais conhecido pela sigla DEET. Esse componente, presente na fórmula de quase todas as loções repelentes vendidas no país, é suspeito de causar reações alérgicas e até problemas hepáticos, quando usado com muita frequência.
Com base nessas suspeitas, a Anvisa determinou, em 2012, que os fabricantes informem, no rótulo dos produtos, os possíveis riscos do DEET e a precaução de aplicar o repelente apenas três vezes ao dia, especialmente em crianças entre 2 e 12 anos.
Além disso, estudos indicam que o infame mosquito da dengue está se tornando biologicamente resistente aos repelentes à base de DEET.
Soma-se a isso a questão ambiental: a produção industrial de aerossóis e loções repelentes tem um custo ao meio ambiente, visto que o material usado nas embalagens não é tão simples de reciclar. A tendência é que se juntem ao já problemático volume de lixo sem destinação apropriada, que infesta nossas cidades.
Como fabricar o repelente caseiro?
Agora, vamos ensinar como fabricar o seu repelente caseiro, utilizando ingredientes naturais e sem contraindicações. Para que não haja dificuldades, ofereceremos duas receitas. Aqui vão elas:
1. Repelente caseiro à base de cravo-da-índia
Os ingredientes são:
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500ml de álcool;
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2 colheres de sopa de cravo-da-índia;
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100ml de óleo corporal (óleo de amêndoas, por exemplo).
Despeje o álcool numa garrafa de vidro de 1 litro e acrescente os cravos. Feche o recipiente e deixe-o guardado ao abrigo da luz durante quatro dias, agitando o conteúdo duas vezes ao dia, para aumentar a concentração da infusão.
Depois dos quatro dias, coe o conteúdo e acrescente o óleo corporal. Transfira para um frasco com tampa borrifadora e aplique sobre a pele. Sua eficácia dura aproximadamente três horas, sendo necessário uma nova aplicação do produto após esse período, caso seja necessário.
2. Repelente caseiro à base de citronela
Assim como o cravo-da-índia, a citronela é um eficiente repelente natural de insetos. Por isso, ela é a base de nossa segunda receita, cujos ingredientes são:
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150ml de óleo essencial de citronela;
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300ml de óleo de amêndoas.
Novamente, despeje os dois ingredientes dentro de uma garrafa e misture bem. Mantenha o recipiente fechado e ao abrigo do sol e aplique o produto sobre a pele, evitando o contato com os olhos ou machucados. A proteção dura mais ou menos o mesmo tempo que a alternativa anterior, sendo necessário uma reaplicação após esse período.
Com essa medida simples, você curte suas aventuras sem temer os mosquitos, economiza uma grana e ainda dá uma forcinha ao meio ambiente. Assim, na sua próxima viagem, não esqueça de levar seu repelente caseiro!
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